Estilos |
Ying Zhao & Ying Kune (Faan Tzi Ying Chao) |
Ó Fei é tido como fundador do estilo, aprendeu com o Monge Chow do templo Shaolin a arte da Águia. Ó Fei aperfeiçoou o estilo Garra de Águia e, como general, treinou seu exército acumulando com isso várias vitórias em batalhas até ser injustamente acusado de traição por um conselheiro da corte chinesa, que influenciou o Imperador Sung a condená-lo a morte. Após alguns anos um monge chamado Lai Tchin reiniciou a prática da águia como é conhecida hoje, com diversas técnicas de chaves, pegadas e imobilizações. Por ser um estilo do Norte possui uma grande quantidade de chutes e saltos exigindo bastante do seu praticante. O estilo é reconhecido pelas 108 técnicas de chaves e associado a isso o treinamento específico que visa forlalecimento das mãos, braços e pernas do praticante em conjunto com as técnicas de formas (Katis) existentes no estilo.
Atualmente o estilo Garra de Águia se divide em duas linhagens básicas:
- A árvore do mestre Lau Fat Man (Ying Zhao Chuan).
- A árvore do mestre Ng Wai Ngun (Ying Zhao Chuan).
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Luo Han (Shaolin Eighteen Lohan Hands) |
Mãos de Lo Han dos Dezoito Shaolins. Compreendem exercícios fundamentais de Chi Kung (Qi Gogng) que podem trazer incríveis benefícios para o praticante se praticado apenas como Chi Kong. No templo Shaolin o estilo Lo han (Lohan Hands) aplicado ao Kung Fu (Lohan Fist) forma o que poderíamos classificar como o protótipo dos diversos estilos de Kung Fu atuais treinados na China. No entanto, o Lo Han, como originalmente criado, continua sendo praticado como Chi Kung.
Estilo desenvolvido dentro do Monastério de Shao Lin, foi praticado durante muitos anos só por monges responsáveis pela proteção do Monastério e dos templos de meditação, e por este motivo tais monges eram chamados de Guardas de Luo Han. Em homenagem aos dezoito mestres budistas, ou arhats, que dominavam técnicas de luta e as utilizavam para defender templos e monges indefesos; eram os verdadeiros defensores do Dharma.
Para saber mais sobre Lohan: Shaolin Wahnam School |
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Tan Tui |
Possui pelo menos 12 katis que são utilizados dentro de diversos outros estilos como forma de fortalecimento de membros inferiores devido a sua postura extremamente baixa e forte. Chegou a China através dos muçulmanos para as regiões de pântanos e de plantação de arroz, sendo portanto muito praticado por agricultores que, sempre ao final dos trabalhos na lavoura, treinavam durante o trajeto de volta para casa. O estilo não possui grandes acrobacias e saltos, caracteriza-se pela repetição de uma pequena seqüência de movimentos, socos, chutes e rasteiras executados para ambos os lados. Os chutes fortes e baixos são a principal característica deste estilo, e por ter sido treinado/desenvolvido em regiões de rios e pântanos daí o surge seu nome: Tan Tui (Pés na Lagoa).
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Xing Yi Quan (Liu He Quan) |
É um dos mais antigos e ortodoxos estilos internos de arte marcial chinesa (como Tai Chi e Ba Gua Zhang). Xing refere-se a forna e Yi, normalmente, a mente ou íntimo. Quan (punho) nos traz a denotação de um método de combate sem armas. Os exatos detalhes sobre as origens do Xing Yi Quan são desconhecidos. A criação desta arte é atribuída ao famoso general e grande patriota Yue Fei (1103-1141) da dinastia Sung. Figura histórica de um guerreiro, Yue Fei tem o crédito da criação de muitos estilos de Wu Shu, no entanto não existe realmente alguma evidência histórica para dar suporte ao crédito de ter criado o Xing Yi Quan. O estilo era chamado original mente de Xing Yi Liu He Quan (seis uniões, ou seis harmonias), embora alguns estudiosos ainda não estejam bem certos de que o Liu He tenha originado o Xing Yi ou se ambos estilos, embora muito semelhantes, tenham se desenvolvido separadamente... Diz-se que as hamonias referem-se às principais articulações do corpo humano: pulso, cotovelo, ombro, tornozelo, joelho e ilíaco-femural.
Para saber mais sobre Xing Yi Quan: Shen Wu School |
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Cai Li Fo (Choy Lee Fat) |
Estilo bastante conhecido por sua velocidade e potência, combina técnicas de mãos potentes (característica dos estilos do Sul) e técnicas de chutes versáteis (característica dos estilos do norte). O nome se deve a uma homenagem que Chang Heung fez ao seus mentores (Chan Yeun Wu, Lee Yau Shan e o monge Choy Fook) e a origem budista da arte.
Para saber mais: www.choyleefut.com.au/ |
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Qi Xing Tang Lang |
Segundo a lenda, Tan Lang Quan foi criado por Wong Long durante a última dinastia Ming na província de Shantung. Wong Long, um lutador experiente em diferentes estilos, desafiou os monges de Shaolin diversas vezes para provar se realmente eles eram tão bons quanto a fama afirmava. Porém, nunca obteve sucesso. Após uma de suas derrotas, enquanto estava treinando numa montanha, observou a luta entre um louva-a-deus e uma cigarra. Surpreso por ver que o louva-a-deus venceu a contenda capturou-o e passou a observar seus movimentos para adaptá-los ao combate. Dessa forma surgia o estilo Louva-a-Deus, com o qual Long conseguiu finalmente vencer o monge Shaolin.
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Pek Siu Lum (Bei Shao Lin Men) |
O Shao Lin Norte foi criado a partir das técnicas desenvolvidas dentro do tão famoso Mosteiro de Shao Lin. Se você assiste a filmes de Kung-fu, certamente ouviu falar do mosteiro de Shaolin, lugar mítico que seria um templo de treinamento físico e espiritual do Extremo Oriente. Esse mosteiro ainda existe, junto a cidadezinha de Loyan (na provéncia de Helen, norte da China), ao Norte do Rio Amarelo, no mesmo lugar onde foi construído há aproximados 1.504 anos. Foi sem dúvida o núcleo originário de uma grande quantidade de estilos ainda hoje transmitidos em todo mundo - o melhor exemplo é sem dúvida o estilo chamado Shaolin do Norte (Pek Siu Lum), trazido ao Brasil pelo Grão Mestre Chan Kowk Wai nos anos 60). Suas características são ataques longos e curtos, de mãos, pés, cotovelos, rasteiras e quedas, sendo o mais completo de todos os estilos de arte marcial chinesa.
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Tie Sha Zhang |
Conhecida como Palma de Ferro e embora seja uma técnica de grande fama em toda a China, raramente é ensinada nas escolas tradicionais de arte marcial chinesa e é difícil encontrar bom material sobre o assunto. Com muita utilização de Chi Kug, exercícios respiratórios que visam desenvolver o cultivo do Qi (energia vital), pode-se utilizá-lo para os mais diversos fins. Através da canalização e do controle dessa energia o praticante busca fortalecer/desenvolver não somente as mãos, como o próprio nome diz, mas também outras áreas do corpo como: cabeça, tórax, abdomen, cotovelos, braços, pernas e pés. Tornando-se, por isso, mais fortes e protegidos de um impacto e/ou lesão.
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Shuai Jiao |
Os primeiros registros do Shuai Jiao datam de 2697 A.C. sendo utilizado pelo Imperador contra os rebeldes Chih-Yiu e seu exército. Além de ser uma das artes marciais mais antigas, acredita-se que tenha dado origem aos estilos modernos como Judô e Jiu Jitsu pois encontramos nelas os fundamentos básico como chutes, socos, técnicas de projeção e chaves de formas muito similares. Assim como o moderno Judô ("caminho suave") o Suai Jiao já há muito tempo é baseado no princípio da alavanca e oportunismo; dispensa grande esforço físico e a técnica permite que qualquer pessoa, independente de força física, possa pratícá-lo como defesa pessoal de maneira realmente eficiente. Shuai Jiao é utilizado no treinamento de guarda costas do Imperador, academia de polícia da China e Taiwan e até mesmo pela policia do Texas - USA. Hoje, na china, é incluído como modalidade desportiva, podendo ser o Shuai Jiao tradicional, que permite técnicas de projeção e chaves a ainda engloba técnicas de socos e chutes; e o Shuai Jiao desportivo, onde permite-se projeção e chaves apenas. O uniforme tradicional lembra um kimono, de mangas curtas. Diferente do Judô, a maioria das técnicas de chaves e projeções independem do uso deste "kimono", embora sejam sempre utilizados nos treinos e competições.
Para saber mais: www.shuai-chiao.org |
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